Muito tem se lido e ouvido a palavra DeFi ultimamente para descrever empresas que operam na web 3 e blockchain. Porém esta classificação está completamente errada na maioria dos casos. Não basta ser um aplicativo que conecta a alguma carteira ou mesmo que transaciona em criptomoedas para ser DeFi. Exchanges, por exemplo, não são DeFi. Qualquer empresa web 3 que tenha integração com moedas fiduciárias não é DeFi. E, no caso do Drex, nenhuma solução que será construída na rede que integra a ele, não será DeFi. tampouco o Drex é DeFi.
DeFi or CeFi e TradFi?
Muito tem se lido e ouvido a palavra DeFi ultimamente para descrever empresas que operam na web 3 e blockchain. Porém esta classificação está completamente errada na maioria dos casos. Não basta ser um aplicativo que conecta a alguma carteira ou mesmo que transaciona em criptomoedas para ser DeFi. Exchanges, por exemplo, não são DeFi. Qualquer empresa web 3 que tenha integração com moedas fiduciárias não é DeFi. E, no caso do Drex, nenhuma solução que será construída na rede que integra a ele, não será DeFi. tampouco o Drex é DeFi.
MAS, O QUÊ É DEFI?
DeFi é a abreviação de "Finanças Descentralizadas" (Decentralized Finance, em inglês).
“Uma infraestrutura que suporta um mercado financeiro totalmente cripto.”, segundo Rafaella Baraldo.
Trata-se de um termo que se refere a aplicativos e plataformas financeiras baseadas em tecnologia blockchain pública e descentralizada, como Ethereum, que utilizam tokens nativos, com liquidez global, para governança e funcionalidade dentro desses ecossistemas.
Estas plataformas de acesso irrestrito (permissionless), visam fornecer serviços financeiros de forma aberta (open source) e autônoma - através dos smart contracts, cujos processos de como a transação acontecerá estão disponíveis para serem entendidos, transparente e sem intermediários centralizados.
Com protocolos integráveis, permite a interoperabilidade entre diferentes aplicativos, o que significa que os usuários podem combinar diferentes serviços e construir novas soluções financeiras personalizadas (composability).
Funcionam 24/7 e são acessível a qualquer pessoa no mundo de forma anônima, sem necessidade de KYC (Know your client), que tem a custódia própria de suas criptos.
Ao contrário do sistema financeiro tradicional (TradFi), no qual os bancos e instituições financeiras atuam como intermediários para facilitar transações e serviços, DeFi permite que os usuários acessem serviços financeiros, como empréstimos, empréstimos peer-to-peer, negociação de ativos digitais, criação de mercados preditivos e outros, sem a necessidade de intermediários tradicionais.
Lembrem-se sempre na hora de falar de Finanças, DeFis são exclusivamente cripto, então…quando se integra uma moeda fiduciária a uma empresa cripto, ela deixa de ser totalmente cripto, Mas também não é uma solução de TradFi, finanças tradicionais, por ser uma solução que também trabalha com cripto. E é aqui que eu apresento o conceito de CeFi.
O QUE É CEFI?
Centralized Finances - Finanças Centralizadas, são instituições que provém infraestrutura centralizada para compra, venda e gerenciamento de cripto ativos. E tem produtos de investimentos bem parecidos com os dos bancos, porém com cripto, como investimentos, cartões, etc.
São as exchanges, fundos de investimentos, custodiantes, entre outros, que recebem moeda fiduciária, e entregam e oferecem cripto ou o inverso, e também transacionam cripto com cripto. São 100% online, plataformas e aplicativos e geralmente fazem a custódia para os usuários (mesmo não sendo o mais recomendado)e funcionam 24/7.
Então, podemos dizer que as CeFis, tem elementos e conectam/integram os dois mundos, tradicional e cripto. Elas, por transacionarem cripto tem acesso a produtos globais (BTC, ETH), mas são sujeitas às legislações locais de onde elas operam. As empresas CeFi atuam como um intermediário, quase igual a um banco, tem que fazer KYC (Know your client), tem endereço, foto, dados das pessoas que se registram nos apps e plataformas e os clientes estão sujeitos a “censura” das transações dos clientes conforme eles quiserem ou precisarem, casos os reguladores demandem essas ações, como parar a conta de alguém, e elas tem esse controle.
Alguns pontos das CeFis porém, ainda são bem obscuros. Um deles, por exemplo, é a falta de transparência. As CeFis hoje em dia por não serem empresas de capital aberto, não precisam demonstrar seus balanços e seu risco distribuído o que as tornam pouco transparentes quanto à sua capacidade de sustentar liquidez para seus clientes. Os clientes tem que confiar ou confiar. Com o advento dos smart contracts, as “regras do jogo” estão em códigos autônomos, o que torna as operações trustless, não precisa confiança nas empresas.
Outro problema é o ambiente regulatório, que ainda está sendo construído. Novas leis e definições sobre ativos de produtos são definidas a cada dia, organizando e dando mais segurança à adoção do mercado cripto do Brasil.
Estamos apenas noinício da criptoeconomia e criptofinanças e é agora que se faz necessário que os conceitos sejam aprendidos de forma real e todos falarem a mesma língua. Para isso a CryptoConexión tem todo uma material de estudo disponível para você falar de cripto, blockchain, web3 e todo este novo universo, com propriedade e poder inclusive ajudar a esclarecer estes conceitos quando ouví-los de forma equivocada.