Web2.5: a porta de entrada se abrindo para adoção da criptoeconomia no Brasil

Rita Rabello nos explica como a Web2.5 está acontecendo no Brasil e ajudando no crescimento da adoção da criptoeconomia entre os brasileiros.
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Definitivamente estamos entrando na era da Web 2.5 no Brasil, comenta Rita Rabello e nos explica como as empresas centralizadas estão entrando na economia cripto no país.



A Web2.5 no Brasil se apresenta como uma ponte para transição da Web2 para web 3 que tem ajudado na adoção da criptoeconomia entre os brasileiros.

Buscando facilitar os complicados processos da web3, empresas centralizadas como Mastercard estão entrando no novo ecossistema e proporcionando a seus milhares de clientes, experiências já conhecidas para inserção deles na criptoeconomia.

Estas empresas e seus parceiros têm como um dos objetivos expandir a infraestrutura de “Cripto as a Service” (CaaS)

Como parte desses avanços, a Mastercard desenvolveu no Brasil um sistema de identidade para as wallets que ajudará a verificar se estas estão de acordo com os padrões da empresa que também ajudará o cumprimento das regras para transações transfronteiriças.


A Web 2.5 é a ponte de transição da internet como a vivenciamos para a internet que terá como infraestrutura a tecnologia blockchain, o que chamamos hoje de web 3, nome que provavelmente desaparecerá durante seu próprio processo de evolução.

Isso porque os conceitos, tecnologias e experiências dos usuários da web3 são profundamente disruptivos, o que a torna muito difícil de entender e usar, uma vez que os processos não são intuitivos e também não têm muitas referências para servirem de comparação e ajudar na assimilaçãode pessoas em geral.

E é para proporcionar uma experiência fácil na adoção em massa da criptoeconomia e web 3 que empresas estão criando produtos financeiros onde processos conhecidos dos brasileiros, como o pix, cartão de crédito e débito, servem de ponte para o uso e adoção de criptomoedas como investimentos e meios de pagamento. É essa mistura de processos web2 com web3 que chamo de web 2.5.

Facilitar os processos é, sem dúvida, o aspecto mais importante para a adoção em massa dessa nova internet. Porém, os players que estão criando e lançando estas iniciativas tão impactantes para o mercado cripto no Brasil serão os reais responsáveis pela velocidade com que esta adoção acontecerá, pois são empresas que já têm usuários em massa como clientes e estão acostumados com os processos e experiências que estão sendo adotados nos novos produtos e serviços 2.5. Além da confiança institucional que as empresas têm dos usuários de seus produtos tradicionais.

Uma dessas empresas é a gigante de pagamentos Mastercard, que anunciou parceria com a Paxos, a fintech americana que, no Brasil, é parceira do Nubank, PicPay e Mercado Pago, que já oferecem serviços de criptomoedas aos seus clientes. Juntas, Mastercard e Paxos, têm o objetivo de expandir a infraestrutura de “crypto as a service” (CaaS), para o mercado brasileiro.

“Cripto as Service” é a infraestrutura de softwares, que permite que corretoras de investimentos, fintechs, startups, bancos, e-commerces possam oferecer a possibilidade de negociação de compra, venda e pagamentos com criptomoedas e criptoativos em suas plataformas. 

Na parceria, a Mastercard atua como a ponte entre as empresas, que já usam seus serviços, e que querem começar a ofertar transações com criptomoedas e criptoativos como parte de seus negócios. Enquanto a Paxos atua na construção e implementação tecnológica da infraestrutura e da segurança das operações, conectando o mercado de cripto com a rede bancária nacional.

Conforme Arnoldo Reyes, o responsável pelos negócios da Paxos na América Latina, o desenvolvimento do real digital e as ações de regulação do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vêm contribuindo para o aumento do interesse de empresas e de usuários por ativos digitais no Brasil.

Lembrando que a Mastercard, desde o final de abril, faz parte das empresas integrantes da ABCripto, a Associação Brasileira de Criptoeconomia. Só por esse fato, já podemos ver seu comprometimento com os rumos da criptoeconomia no Brasil.

E não para por aí…

A gigante de pagamentos, com objetivo de proporcionar maior segurança e compliance nas transações, também desenvolveu um sistema de identidade cripto para web 3, o Mastercard Crypto Credential.

web2 5 Binance
Crédito: Binance and Mastercard

A solução ajudará a verificar interações entre consumidores e empresas que usam redes de blockchain. Segundo a empresa, uma maneira segura para provedores de serviços Web3 e blockchain, com foco principal em carteiras cripto, verificarem transações entre usuários conforme os padrões da Mastercard, prevenindo o risco de fundos serem perdidos para sempre.

Os usuários receberão um "identificador único de credencial cripto Mastercard" em seus endereços de carteiras (wallets), que permite que, por meio de troca de metadados essenciais, as pessoas verifiquem instantaneamente se um endereço de carteira para o qual desejam enviar criptos foi verificado pela Mastercard e está operando em conformidade com os padrões da empresa.

Do lado provedoras de carteiras (wallets), a Mastercard fez parceria com a Bit2Me, Lirium, Mercado Bitcoin e Uphold. E com as blockchains, fez parceria com Aptos, Avalanche, Polygon e Solana. 

A Mastercard também destacou que "usará o conjunto de serviços da CipherTrace — incluindo o CipherTrace Traveler — para ajudar a verificar endereços e apoiar a conformidade com a Regra de Viagem para transações transfronteiriças”.

Com a capilaridade das grandes empresas financeiras, com seus milhões de clientes unindo forças com a expertise de seus parceiros cripto, que estão há anos construindo a web 3 e o mercado de criptoeconomia nacional, mais a agenda governamental com o Real digital inspirado em modelos DeFi e as regulações que proporcionam um ambiente de segurança e incentivo à inovação financeira, a Web 2.5 certamente abre as portas para adoção em massa da criptoeconomia no dia a dia do Brasil.

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